De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” 17/12/1914 - Rui Barbosa

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

APRENDA A VOTAR CORRETAMENTE, ELIMINE DOS CANALHAS!

Faça a sua parte!!!



Ser cidadão dá trabalho. Não basta votar e esperar que o político eleito faça sua parte. Ou reclamar se ele não faz. Tem que cobrar. O eleitor pode fazer muito para melhorar a qualidade dos seus representantes na política. Antes de escolher em quem votar, procure se informar sobre o seu candidato.

Saber a história do político é um passo inicial para a escolha do voto. Qual a origem dele? No caso de parlamentar, a qual tipo de bancada ou de grupo de interesse ele vai defender? Se ele já foi condenado pela justiça? Por que ele decidiu se tornar político?

Se é candidato a um cargo eletivo pela primeira vez, é importante saber o que ele pretende fazer, se eleito. Se o candidato está querendo ser reeleito, procure saber quais das promessas de campanha anterior ele cumpriu.

Muito cuidado com as falsas promessas. É muito comum candidato a cargos eletivos no Executivo (presidente, governadores e prefeitos) e no Legislativo (senadores, deputados federais, estaduais e distritais e vereadores) fazerem promessas que não poderão cumprir por impossibilidade do próprio cargo.

Exemplos: 1) se um candidato a deputado estadual promete aumentar o salário mínimo, desconfie! A decisão de elevar o piso salarial é prerrogativa do governo federal. 2) se um candidato a presidente quer levar sistema de esgoto ao seu bairro, ele está mentindo. Quem cuida disso é o prefeito do seu município.

Uma informação importante para o eleitor é saber como seu candidato bancou a campanha dele. Se foi do próprio bolso ou se contou com a ajuda de financiadores privados (empresas). É bom saber isso porque geralmente quem financia a campanha de um candidato pode estar interessada em cobrar posteriormente favores.

Contudo, o exercício da cidadania não se resume apenas a votar em cada eleição. Já no mandato, os cidadãos podem cobrar dos seus escolhidos no Executivo (presidente, governadores e prefeitos) e no Legislativo (senadores, deputados federais, estaduais e distritais e vereadores) o cumprimento de promessas de campanha. Ou mesmo fiscalizar se os eleitos estão cuidando mal do dinheiro público. É importante saber se o eleito é assíduo no trabalho.


Foram muitos escândalos de corrupção nos últimos anos no Brasil, que atingiu as três esferas de governo (prefeituras, estados e municípios). Isso não é motivo para desânimo, afinal, nossa democracia é nova e só vai se fortalecer com a vigilância da sociedade.

Ao redor do mundo, os movimentos anti-corrupção começaram a ganhar impulso na década passada, quando personalidades públicas das nações começaram a atentar para os benefícios de se combater e prevenir a prática.

No Brasil, o movimento ganhou força na sociedade depois do impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, em 1992. A partir daquele momento, formou-se a convicção na opinião pública de que só combatendo corruptores e corrompidos construiremos uma nação mais justa.

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